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  • Foto do escritorRaíssa Acunha

A regra é se sentir bem

O que é bonito? O que se usa? O que é ultrapassado?



Quando vira o ano temos vontade de deixar pra trás tudo que não foi bom e começar de novo. É muito bom poder renovar. E é importante fazer isso de forma atenta, fazendo uma avaliação minuciosa e inteligente. Isso se aplica em muitas esferas da nossa vida, inclusive na nossa casa. São hábitos, objetos, roupas, móveis e, muitas vezes, também no imóvel em si.


Vale o questionamento: Tudo isso é velho? Não me serve mais? Ou só estou usando de forma errada? Seria possível ressignificar estas coisas?


Quando há a possibilidade de contratar um arquiteto, logo se pensa que precisa jogar tudo fora e projetar tudo novo. Que a decoração que tem em casa não se usa, não é bonito, que os móveis já estão ultrapassados... A vontade mesmo seria comprar um apartamento num prédio novo e fazer tudo do zero.


Não sejamos hipócritas, realmente isso é tudo muito legal. Mas será que precisa? O que é bonito? O que se usa? O que é ultrapassado?


Se a decoração que eu tenho em casa me representa, conta a minha história, faz que eu me sinta em casa – NÃO TEM REGRA. Se a poltrona de família que herdei com carinho, é confortável, faz sentido pra mim – Tem motivo me desfazer dela porque está ultrapassada?


A regra é se sentir bem.

A mesma coisa serve para os prédios. Vivemos um momento onde tudo pode ser novo, as coisas são perecíveis e descartáveis e com isso temos o resultado de uma cidade nova crescendo por cima de uma cidade abandonada – que antes contava uma história, com uma arquitetura rica e única em cada esquina, com memórias felizes e personalidade. Vale outro questionamento aqui: Será que não podemos renovar a cidade a partir de toda essa arquitetura disponível, investindo de forma inteligente e ainda embelezando e resgatando a nossa cidade?


Esses são os questionamentos que têm feito parte de todas as pautas da Horta e é o trabalho que desenvolvemos hoje em pequena escala. A meta é disseminar essa forma de olhar para o antigo. Avaliar e ressignificar. Se você gostou do assunto, já pensa desta forma ou tem alguma ideia em mente, vem conversar conosco para fazermos acontecer!


Foto: vista do nosso primeiro apartamento reformado no Centro Histórico. Porto Alegre, 2021

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